quinta-feira, 24 de maio de 2012

“Não uma visão inaceitável de hermenêutica da descontinuidade e da ruptura, mas uma hermenêutica da continuidade e da reforma”.

24 de maio de 2012: Papa discursa à Conferência Episcopal Italiana.
24 de maio de 2012: Papa discursa à Conferência Episcopal Italiana.
“O que mais importa ao Concílio Ecumênico é o seguinte: que o depósito sagrado da doutrina cristã seja guardado e ensinado de forma mais eficaz”, afirmava o beato Papa João XXIII no discurso de abertura. E vale a pena meditar e ler estas palavras. O Papa empenhava os Padres a aprofundar e a apresentar tal perene doutrina em continuidade com a tradição milenar da Igreja: “transmitir pura e íntegra a doutrina, sem atenuações nem subterfúgio”, mas de modo novo, “tendo em conta os desvios, as exigências e as possibilidades deste nosso tempo” (Discurso da Solene Abertura do Concílio Vaticano II, 11 de outubro de 1962).
Com esta chave de leitura e de aplicação — certamente não uma visão inaceitável de hermenêutica da descontinuidade e da ruptura, mas uma hermenêutica da continuidade e da reforma –, escutar o Concílio e fazer nossas as competentes indicações, constitui a estrada para individualizar as modalidades com as quais a Igreja pode oferecer uma resposta significativa às grandes transformações sociais e culturais de nosso tempo, que têm consequências visíveis também sobre a dimensão religiosa.

24 de maio: Papa Bento XVI designa como Dia de Oração pela Igreja na China.

9 de maio de 2012: fiéis chineses na Praça de São Pedro para a audiência semanal do Papa Bento XVI.
9 de maio de 2012: fiéis chineses na Praça de São Pedro para a audiência semanal do Papa Bento XVI.
Por News.va | Tradução: Fratres in Unum.com – Quinta-Feira, 24 de maio, é o dia dedicado especialmente à memória litúrgica da Bem-Aventurada Virgem Maria, Auxílio dos Cristãos, venerada com grande devoção no Santuário de Sheshan em Xangai. Foi o que disse o Papa Bento XVI no sábado após a oração Regina Coeli na Praça de São Pedro, acrescentando como podemos nos unir em oração a todos os católicos que estão na China, para que eles possam anunciar com humildade e alegria o Cristo Ressuscitado, serem fiéis a sua Igreja e ao Sucessor de Pedro e viverem sua vida diária de maneira compatível com a fé que professamos.
[O Papa rezou:] Maria, Virgem fidelíssima, sustentai o caminho dos católicos chineses, tornai as suas orações cada vez mais intensas e preciosas aos olhos do Senhor, e antecipai a afeição e participação da Igreja universal na jornada da Igreja na China.