quarta-feira, 29 de maio de 2013

HOJE FESTA DE SANTA MARIA MADALENA DE PAZZI E AS SUAS OBRAS

  Santa Maria Madalena de Pazzi - O Amor não é amado!


Memória Facultativa

25 de maio

“Ó Deus Amor, Amor não amado nem conhecido, Amor, Amor, não me saciarei de chamar-te Amor. O meu coração e meu corpo exultem em Ti, meu Amor. Ó Amor, dá-me uma voz tal que, chamando Amor, eu seja ouvida do Oriente ao Ocidente, e em todos os lugares do mundo, a fim de que por todos Tu sejas conhecido e amado, Amor.

Amor, Amor, Tu és forte e poderoso. Ó Amor, Tu és Deus e homem. Ó Amor, faze com que todas as criaturas te amem, Amor; mas, meu amor, apressa-te, pois como és tão pouco amado!

Ó Amor, por que desejaste fazer aquela tua última Ceia? Ah! Amor, por que querias mostrar o amor que tinhas pela tua criatura!

Ó Amor, Amor, é possível que Tu não tenhas outro nome além de Amor? Entretanto, és tão pobre de nome, ó Amor! Na verdade, tens nomes, e quantos, Amor, mas te agrada mais ser chamado com este de Amor, pois neste Tu mais te deste a conhecer à criatura. Também os santos no céu te chamam por este nome: Amor; dizem sempre Amor, Amor. Jamais cessam de dizer Sanctus, Sanctus, e acrescentam, Amor.

Ó Amor, Amor, feliz e bem-aventurada a alma que tem a ti, Amor, Amor, Amor por tão poucos amado e conhecido.

Quem, Amor, tem amor bastante para louvar-te, Amor?

Se todas as línguas dos homens juntamente com os Anjos, e todas as estrelas do céu, a areia do mar, as plantas da terra, as gotas de água, os pássaros do céu se tornassem línguas para louvar-te, Amor, não seriam suficientes para louvar-te, Amor.

Amor, Amor, concede-o a todas as criaturas e faz, Amor, que todas, todas, todas te amem, Amor, te desejem, Amor, procurem somente a ti, Amor.

Nada mais sei que pedir senão o amor, pois se tenho o amor tenho tudo, e se não o tenho, tudo me falta. Amor, Amor!”


Santa Maria Madalena de Pazzi, O.Carm.
Libro dei colloqui

FONTE

SEU LEMA ERA:
"PADECER , NÃO MORRER".
PENSAMENTOS DE SANTA MARIA MADALENA DE PAZZI

"Verdadeiramente és admirável, ó Verbo de Deus, no Espírito Santo, fazendo com que ele se infunda de tal modo na alma, que ela se una a Deus, conheça a Deus, e em nada se alegre fora de Deus".

"Ó almas criadas de amor e por amor, porque não amais o Amor?".

"Ó Amor não amado, nem conhecido. Ó Amor, faz com que todas as criaturas te amem, Amor"
"Vem, Espírito Santo. Venha a unidade do Pai e do bem-querer do Verbo. Tu, Espírito da Verdade, és o prêmio dos santos, o refrigério dos corações, a luz das trevas, a riqueza dos pobres, o tesouro dos que amam, a saciedade dos famintos, o alívio dos peregrinos; tu és, enfim, Aquele que contém em si todos os tesouros. Vem, tu que, descendo em Maria, realizaste a encarnação do Verbo, e realiza em nós, pela graça, o que nela realizaste pela graça e pela natureza".

"Vem, tu que és o alimento de todo pensamento casto, a fonte de toda clemência, a plenitude de toda pureza. Vem e transforma tudo o que em nós é obstáculo para sermos plenamente transformados em Ti".

"E parecia-me que a plataforma deste templo foi a elevada mente e o alto entendimento da Virgem Maria. Havia também um altar, e percebi que era a vontade da Virgem. E a toalha do mesmo altar era a sua puríssima virgindade. E o cibório onde Jesus se encontra é o coração da Virgem. E diante do altar vi sete lâmpadas que entendi serem os sete dons do Espírito Santo que igual e perfeitamente se encontravam na Virgem Maria. E sobre o altar encontravam-se doze formosíssimos candelabros que eu percebi serem os doze frutos do Espírito Santo que a Virgem possuía".

"A alma que recebe o Sangue divino torna-se bela como se a vestissem preciosamente, e tão brilhante e fulgurante que, se pudéssemos vê-la, seríamos tentados a adorá-la".

"Quando ofereces o precioso Sangue ao Pai celeste, lhe ofereces um dom tão agradável, que ele se reconhece teu devedor
".

"O tempo mais apropriado para crescer no amor de Deus é aquele que se segue após a comunhão".

"A alma que recebe a Eucaristia se torna bela, como que revestida de uma veste preciosa, e tão resplandecente, que, se pudéssemos vê-la, ficaríamos tentados a adorá-la"

"Todas as nossas orações não devem ter outra finalidade a não ser alcançar de Deus a graça de seguir em tudo sua santa vontade"

"Com a obediência estou segura de fazer a vontade de Deus, ao passo que não estou segura dedicando-me a qualquer outra ocupação"

"A perfeita obediência exige uma alma sem juízo próprio"

"Felizes os religiosos que, desapegados de tudo por meio da pobreza, podem dizer: 'Senhor, sois a parte da minha herança' (Sl 15,5)"

"Certas pessoas querem o meu Espírito, mas querem-no como lhes agrada, tornam-se assim incapazes de rcebê-lo"

"Meu Senhor pensou em criar esta flor, desde toda eternidade por meu amor"

"Sim, Jesus, vós estais louco de amor!"

"Deus remunera as nossas boas obras segundo a pureza de intenção"

"Quando pedimos as graças a Deus, ele não só nos atende, mas de certo modo nos agradece"

"A honra de uma pessoa desejosa de vida espiritual está em ser colocada depois de todas as outras e em ter horror a ser preferida aos outros".

"Os olhos da intenção reta inclinam a si os olhos do agrado divino"

"Para a perfeição importa irmos não andando, mas correndo; não correndo, senão voando"

"Só de ouvir nomear o pecado deveríamos morrer de espanto"

"Ai, ai, ai daquele por quem na Religião se introduzir vaidade ou propriedade"

"A estrada para o Paraíso mais limpa, mais breve e mais segura é a Religião"

"Ah! Bom Jesus! Quanta doçura está encerrada nesta só palavra: Vontade de Deus!"

"Dar bom exemplo ao próximo é uma das maiores honras que podemos dar a Deus".

"Sobre o nada da humildade funda Deus o mundo da perfeição"

"Que vergonha! Nós entre rosas, Cristo entre espinhos!"

"A alma vestida de caridade é quase onipotente".

"O Espírito Santo vem à alma, marcando-a com o precioso selo do sangue do Verbo, ou seja, do Cordeiro imolado. Mais ainda, é esse mesmo sangue que O incita a vir, embora o próprio Espírito já por Si tenha esse desejo".
FONTE


Inclusi in Tutte le opere
Non inclusi
Vol.
Titolo
Titolo
Biografici
I
Breve ragguaglio
(n. 02.04.1566-27.05.1584)
Nota necrologica
(25.05.1607)
Malattia giovanile
(c.09.03-16.06.1584)
Ultima malattia.
Il nudo patire

(1602 - †25.05.1607)
Conservazione del corpo
(27.05.1608-...)
Opere
I quaranta giorni
(27.05-15.08.1584)
II
I colloqui, prima parte (25.12.1584-26.04.1585)
III
I colloqui, seconda parte (28.04-04.06.1585)
IV
V
La probatione, prima parte (16 06.1585-12.06.1590)
VI
La probatione, seconda parte (23.08.1590-30.10.1600)
VII
La renovatione della Chiesa (20.07-ottobre 1586)
Lettere personali
(01.06.1588-11.05.1606)
Ammaestramenti,
avvisi e ricordi
(1600-13.05.1607)
Dodici meditazioni

(1583-1584)
Ricordi, detti e azioni
(1598-1604)
Ratti e intelligenze
(29.10.1598-24.60.1604)
Ultime estasi
(06 e 24.06.1604)

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